Foi publicada no Diário Oficial de Minas Gerais do dia 20 de maio de 2010, a convocação oficial para a Audiência Pública referente ao Projeto Mina Apolo, empreendimento da empresa Vale S. A., que será realizada em Belo Horizonte.
A reunião, que tem por objetivo debater o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) do projeto, acontece dia 14 de junho de 2010, às 19hs, no Auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA/MG), situado na Av. Alvares Cabral, 1600 no Santo Agostinho – a sede do CREA/MG está localizada ao lado da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, esquina com a Rua Rodrigues Caldas.
De acordo com o Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) encontra-se à disposição dos interessados nos seguintes locais:
- Superintendência da Região Central Metropolitana de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SUPRAM CENTRAL): Av. Senhora do Carmo, nº 90, Savassi – nos horários de 9 às 12hs e de 14 às 17hs;
- Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte/MG: Av. Afonso Pena, 4000 - 6º andar, Cruzeiro;
- Câmara Municipal de Belo Horizonte: Av. dos Andradas, 3.100, Santa Efigênia.
Já foram realizadas audiências públicas nos municípios de Caeté, Raposos, Nova Lima, Rio Acima e em Santa Bárbara. Além da reunião em Belo Horizonte, também estão previstos debates em Barão de Cocais, Itabirito e Sabará.
A audiência pública constitui oportunidade das comunidades atingidas, principalmente aqueles cidadãos preocupados com o impacto ambiental da exploração, conhecerem o projeto e opinarem sobre a implantação da nova mina. Na oportunidade, a Vale apresentará números do investimento, os principais pontos do impacto ambiental e as políticas que serão implementadas para compensar os danos ambientais provocados pelo projeto.
Estarão presentes na reunião os ambientalistas do Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela e do Projeto Manuelzão (UFMG). Eles defendem a criação do Parque Nacional da Serra do Gandarela, uma vez que na região nascem importantes mananciais que abastecem as bacias dos rios Piracicaba/Doce e Velhas/São Francisco. Os impactos da mineração sobre esses mananciais serão irreversíveis e poderão afetar, inclusive, o fornecimento de água em Belo Horizonte e parte da região metropolitana.
Em se tratando de questões ambientais, cada pequena vitória deve ser comemorada. A realização da Audiência Pública para discutir o Projeto Mina Apolo em Belo Horizonte é um claro exemplo do empenho e determinação das entidades envolvidas no projeto de criação do Parque Nacional da Serra do Gandarela.
Se não fossem as organizações requerentes, dentre elas o MACACA - Movimento Artistico, Cultural e Ambiental de Caeté e o Projeto Manuelzão da UFMG, a capital mineira não seria enquadrada como área de impacto indireto do empreendimento e a questão dos reflexos negativos sobre o abastecimento público de água na região metropolitana seria totalmente negligenciada.











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