O presidente do Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Sr. Rômulo José Fernandes Barreto Mello, enviou na última quinta-feira (dia 20 de outubro) à ONG MACACA – Movimento Artístico, Cultural e Ambiental de Caeté, organização integrante do Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela, o documento técnico oficial que embasa e caracteriza a proposta de criação do Parque Nacional da Serra do Gandarela.
De acordo com o ofício de encaminhamento, “a proposta foi elaborada tendo em vista os inúmeros atributos de grande importância para a Conservação encontrados na área, tendo sido concluída a Etapa Analítica do processo, que deve passar em breve à Etapa Consultiva”.
Nesta última fase (Etapa Consultiva), serão realizadas audiências públicas, visando ouvir a população das cidades que serão beneficiadas diretamente com a implantação do Parque Nacional. Segundo o documento técnico, a área de conservação ambiental da Serra do Gandarela abrangerá aproximadamente 38.000 ha (trinta e oito mil hectares) nos municípios de Barão de Cocais, Caeté, Itabirito, Nova Lima, Ouro Preto, Raposos, Rio Acima e Santa Bárbara, todos no estado de Minas Gerais.
Para o ICMBio “é importante ressaltar que, além dos importantíssimos atributos biológicos, paisagísticos, hidrológicos, históricos e paleontológicos encontrados na área proposta para o Parque, há um imenso potencial turístico, tornado ainda maior pela proximidade de Belo Horizonte e de Outro Preto e região, que já detém ampla e diversificada infra-estrutura turística, e que tenderá a proporcionar desenvolvimento para todos os municípios diretamente envolvidos na proposta”.
Para finalizar este artigo, torna-se importante reproduzir o alerta da presidente da ONG MACACA, Maria Tereza Viana de Freitas Corujo, publicado no site do Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela:
“Alertamos a todos que, lamentavelmente, as prefeituras de Caeté e Santa Bárbara e vereadores desses municípios, ao tomarem conhecimento da possibilidade cada vez mais concreta da criação do Parque Nacional Águas da Serra do Gandarela, iniciaram uma campanha de apoio à Mina Apolo, da Vale, e contrários à criação do Parque.
Inverdades estão sendo usadas para colocar as comunidades contra a unidade de conservação, como dizer que um parque nacional fica intocável e por isso não gerará nenhum benefício e que certas comunidades como Socorro, Cruz dos Peixotos e André do Mato Dentro estão inseridas na área proposta e serão todos desapropriados.
Em comunicado oficial, o Movimento pelas Serras e Águas de Minas se diz certo que o Governo do Estado de Minas Gerais apoiará a criação do Parque Nacional da Serra do Gandarela.
Downloads: Ofício de Encaminhamento – Documento Técnico ICMBio











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