O projeto ainda encontra-se em fase de licenciamento junto aos órgãos ambientais. Se aprovado, poderá produzir cerca de 24 milhões de toneladas de minério por ano.
Os prefeitos dos municípios envolvidos esperam os benefícios econômicos do empreendimento. Por outro lado, o impacto ambiental preocupa os cidadãos de Rio Acima, Caeté, Raposos e Santa Bárbara.
O secretário de Meio Ambiente de Rio Acima, Carlos Antônio Pereira, disse que conta com a realização de obras pela empresa para compensar impactos do empreendimento na cidade, como o trânsito pesado de veículos, por exemplo.
Luis Fernando Novais, secretário de Meio Ambiente de Santa Bárbara, afirmou que o município vai precisar de investimentos em infra-estrutura nas áreas de educação, saúde e transporte.
Já foram realizadas cinco audiências públicas com moradores das cidades atingidas para discutir o projeto.
Ficou interessado? Então confira abaixo o vídeo produzido pela jornalista Mara Pinheiro.
Para Ana Flávia, internauta que deixou comentário no site da TV Globo Minas, as cidades diretamente atingidas pelo empreendimento não possuem infra-estrutura necessária para receber um empreendimento do porte da Mina Apolo. A quantidade de empregos gerados não compensa a considerável perda na qualidade de vida nestes pequenos municípios mineiros. Ela conclui comentando que a Serra do Gandarela é um verdadeiro santuário de biodiversidade, uma caixa d’água que tem o potencial abastecimento de hídrico para muitas décadas.
“Em uma intervenção na natureza, como ocorre com a mineração, não existe a possibilidade de compensação ambiental, ao contrário do que prega a empresa Vale.”
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